A CAPES e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) anunciaram, nesta segunda-feira, 4 de dezembro, a abertura da primeira seleção para o “Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul”.
A iniciativa visa oferecer uma oportunidade única para até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, que estejam cursando licenciaturas a partir do 5° semestre e vinculados a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas ou grupos correlatos.
Os selecionados terão a chance de participar de um intercâmbio de 15 dias na renomada Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo), em Moçambique.
As inscrições devem ser realizadas até às 17h de 4 de janeiro de 2024, por meio do Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes).
Para enriquecer ainda mais a experiência, antes da viagem, os alunos realizarão um curso online de 40 horas sobre História e Cultura Afro-brasileira e Moçambicana. Esse conhecimento prévio proporcionará uma imersão mais significativa durante a estadia no país africano.
Ao retornarem, os participantes deverão elaborar um relatório das atividades desenvolvidas na UP – Maputo, além de um artigo, evento acadêmico ou relato de sua experiência no programa.
Essa prática tem como objetivo compartilhar aprendizados e consolidar as vivências adquiridas durante o intercâmbio.
O apoio financeiro para essa incrível jornada será providenciado pelo MIR. Cada participante receberá um suporte financeiro abrangente, incluindo R$10.500,00 para diárias, R$13.172,00 para passagens aéreas, R$520,75 de auxílio seguro-saúde, R$257,25 para a emissão de passaporte e R$250,00 para a obtenção do visto de entrada em Moçambique.
Detalhes adicionais sobre esses benefícios podem ser encontrados no Edital Conjunto nº 34/2023, disponível no Diário Oficial da União e no site da CAPES.
O “Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul” (clique aqui e conheça) tem como objetivo impulsionar a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas no combate ao racismo, promovendo a igualdade racial no Brasil.
A iniciativa também visa fortalecer a formação de educadores, incentivando pesquisas e o desenvolvimento científico e tecnológico voltados para a promoção da igualdade racial. Essa ação inovadora contribuirá significativamente para a educação das relações étnico-raciais e consolidará parcerias acadêmicas entre instituições de ensino superior.
É uma oportunidade única de crescimento pessoal e acadêmico, construindo pontes para um futuro mais inclusivo e diversificado.